domingo, 4 de julho de 2010

Novidades em Tintas

Para a Feicon 2009 a Universo Tintas está preparando diversas novidades. A primeira delas é o lançamento do Esmalte Eco. Trata-se de um esmalte à base de água, que não agride o meio ambiente e que tem a secagem mais rápida e o maior brilho do mercado. Após três horas da aplicação, o produto torna-se sem cheiro. Diluível em água, o Esmalte Eco estará disponível para a venda em embalagens de 3,6 litros e 900 ml em cinco cores.

Outro grande destaque é o sistema tintométrico Unicolors para a linha Polycril (tinta acrílica premium). Serão, a princípio, 300 cores à disposição dos consumidores nos três acabamentos: veludo, fosco e semibrilho. Vale ressaltar que o Unicolors já existe para a linha econômica da empresa, a Unitex.

E falando em Polycril a novidade é sua nova fórmula. A partir de agora, o produto oferece secagem mais rápida e baixo odor após três horas de aplicação.

A Tinta para Piso Universo – recém certificada pelo programa de qualidade da Abrafati – mudou de nome. Agora Polypiso, o produto entrou para a categoria premium e ganhou nova embalagem – o que também aconteceu com a Massa Corrida Universo. Já a tinta látex PVA Polyvinil ganhou nova roupagem.

Finalizando o grande pacote de novidades, a Universo apresenta a Rilaplast Tinta Fantástica. A já conhecida tinta econômica também está se apresentando durante a Feicon em uma nova embalagem com a novidade do “sobrenome” Tinta Fantástica. O produto, que faz parte do programa de qualidade da Abrafati, foi aprovado recentemente pelo Inmetro, em quadro veiculado no Fantástico, da Rede Globo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A Cal


O óxido de cálcio (conhecido como cal) é uma das substâncias mais importantes para a indústria, sendo obtida por decomposiçãotérmica de calcário (de 825[1] a 900 °C). Também chamada de cal viva ou cal virgem, é um composto sólido branco.

Normalmente utilizada na indústria da construção civil para elaboração das argamassas com que se erguem as paredes e muros e também na pintura, a cal também tem emprego na indústria cerâmica, siderúrgicas (obtenção do ferro) e farmacêutica como agente branqueador ou desodorizador. O óxido de cálcio é usado para produzir hidróxido de cálcio, na agricultura para o controle de acidez dos solos, e na metalurgia extrativa para produzir escória contendo as impurezas (especialmente areia) presentes nos minérios de metais.


Tipos de Cal:

  • Cal virgem cálcica: óxido de cálcio entre 100% e 90% dos óxidos totais presentes;
  • Cal virgem magnesiana: Teores intermediários de óxido de cálcio, entre 90% e 65% dos óxidos totais presentes;
  • Cal virgem dolomítica: teores de cálcio entre 65% e 58% dos óxidos totais presentes
    • cal hidratada cálcica
    • cal hidratada magnesiana
    • cal hidratada dolomítica

Vantagens:

Uma boa argamassa, além de ser dosada, deve ser composta por materiais de boa qualidade. Tradicionalmente, sempre se utilizou cal como um dos constituintes das argamassas. Atualmente, com o uso de aditivos cada vez mais difundido, a cal tem sido abandonada em muitos casos. No entanto, sabe-se que essa prática afeta a durabilidade de revestimento, como já observado em alguns países da Europa, como por exemplo a França, que tem a cal como um dos vários constituintes das argamassas.

No estado fresco, a cal propicia maior plasticidade à argamassa, permitindo melhor trabalhabilidade e, conseqüentemente, maior produtividade na execução do revestimento. Outra propriedade no estado fresco é a retenção de água, importante no desempenho da argamassa, relativo ao sistema alvenaria/revestimento, por não permitir a sucção excessiva de água pela alvenaria.

No estado endurecido, a cal apresenta a capacidade de absorver deformações devido ao seu módulo de deformação. Esta propriedade é de extrema importância no desempenho da argamassa, que deve acompanhar as movimentações da estrutura. A cal possibilita a diminuição da retração gerando menor variação dimensional, além de carbonatar lentamente ao longo do tempo, tamponando eventuais fissuras ocorridas no endurecimento, no caso de argamassa mista.

Todas estas propriedades permitem dizer que a qualidade da cal é absolutamente essencial para uma boa argamassa.

GESSO

O gesso não é só bonito e barato: as peças confeccionadas com este material apresentam bom isolamento térmico e acústico. Sua plasticidade permite produzir formas especiais e elementos diferenciados, que dependem da criatividade de quem trabalha com ele. Além de manter equilibrada a umidade do ar em áreas fechadas (especialmente naqueles onde há sistemas de condicionamento de ar), devido à sua facilidade em absorver água. Contudo, não é possível abusar de suas características; molhadas, as peças têm diminuída a resistência mecânica, limitando assim o seu uso a ambientes internos.
Em suas infinitas aplicações, o gesso se destina principalmente a dois tipos de segmento: construtivo, como em revestimentos, divisórias e forros, e decorativo, na arquitetura de interiores.

Revestimento de gesso:

Revestimento de gesso é o recobrimento de superfícies, paredes e tetos, com pasta ou argamassa de gesso confeccionado in-loco. É uma técnica usada com a finalidade de eliminar as ondulações nas emendas das placas de gesso ou dar acabamento em paredes e tetos de alvenaria.
Deve-se ter cuidados especiais quando do revestimento for em argamassa; a proporção, a qualidade e a natureza da areia interfere significativamente na aplicação e qualidade final do revestimento, quase sempre necessitando de aditivos.
O revestimento com gesso é particularmente recomendado para superfícies internas e secas, já que a umidade e á água permanente altera as características do gesso.
Pela sua plasticidade, as argamassas e as pastas de gesso são muito adequadas para o jateamento, permitindo a execução de revestimentos em larga escala e com acabamentos diversos.

Vantagens e Cuidados Básicos:

Os revestimentos em gesso apresentam as seguintes vantagens:

  • Têm elevada aderência aos diversos tipos de substratos: cerâmica, concreto, sílico-calcários, argamassa de cimento, , madeira etc;
  • Facilitam o acabamento lisos e decorativos, devido a textura fina e baixa retração, podendo aceitar a pintura direta sem a utilização de massa corrida;
  • Têm endurecimento rápido e dispensam prazos de cura prolongados, sendo apenas necessário aguardar o período de secagem, que depende da umidade e velocidade de troca de ar do ambiente e da espessura do revestimento aplicado.
  • Têm baixa massa específica (da ordem de 1050 Kg/m 3 ) o que pode contribuir para redução do peso próprio;
  • Têm baixa condutividade térmica e resistência ao fogo, o que contribui para prolongar o tempo de proteção contra fogo;
  • Contribui para manter o equilíbrio higrotérmico com o meio ambiente e pode reduzir o efeito da umidade de condensação em ambientes com excesso de vapor de água.

Por outro lado, os revestimentos de gesso apresentam pontos negativos que demandam cuidados:

  • O gesso pode reagir com o cimento portland, em presença de umidade, com isso o revestimento de gesso não poderá ser aplicado sobre superfícies de argamassa ou de concreto de cimento em prazo inferior ao um mês. Também não deve ser aplicado nem receber pintura a base de cimento.
  • São bastante suscetíveis ao desenvolvimento de bolor, principalmente em ambiente pouco ventilados e úmidos. Recomenda-se nestes casos utilizar um sistema de pintura permeável ao ar, e garantir a estanqueidade da base do revestimento com impermeabilização adequada.
  • O gesso propicia a corrosão de metais ferrosos, podendo provocar manchas de ferrugem quando em contato. Devendo ser evitado a utilização de instrumentos ferrosos na aplicação e não utilizar componentes ferrossa não galvanizados nos revestimentos.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Agregados



· MATERIAL BÁSICO:

  • Agregado graúdo.
  • Agregado miúdo.

· AMOSTRA:

QUADRO 1 - MASSA MÍNIMA POR AMOSTRA DE ENSAIO

Dimensão máxima

característica do agregado(mm)

Massa mínima da amostra de ensaio (Kg)

<>

0,5

6,3

3,0

> 9,5 e <>

5,0

32 e 38

10,0

50

20,0

64 e 76

30,0

· ENSAIOS:

- Secar a amostra em estufa (105-110)ºC, esfriar a temperatura ambiente e determinar sua massa (M1). Tomar a amostra (M1).

- Encaixar as peneiras, previamente limpas, na ordem crescente da abertura da malha, do topo à direção da base, sendo a peneira da base um fundo adequado para o conjunto.

- Colocar a amostra ou porções da mesma sobre a peneira superior do conjunto, obedecendo as quantidades contidas no Quadro 2:

QUADRO 2 - MASSA MÁXIMA INICIAL E FINAL ADMISSÍVEL EM CADA PENEIRA.

PENEIRA

MASSA MÁXIMA (g)

NÚMERO

ABERTURA

INICIAL

FINAL

-

50

2600,0

1300,0

-

25,0

2600,0

1300,0

-

19,0

2000,0

1000,0

-

12,7

1200,0

600,0

-

9,5

900,0

450,0

4

4,8

500,0

250,0

8

2,4

350,0

170,0

10

2,0

300,0

150,0

12

1,7

250,0

120,0

16

1,2

230,0

110,0

18

1,0

200,0

100,0

20

0,840

180,0

90,0

30

0,600

160,0

80,0

35

0,500

150,0

70,0

50

0,300

110,0

50,0

100

0,150

80,0

40,0

200

0,075

50,0

25,0


- Colocar a porção de agregado miúdo no agitador mecânico correspondente e ligá-lo por 10 minutos. No caso de agregado graúdo, colocar a porção do material no agitador correspondente e ligá-lo por 10 minutos.

- Caso não seja possível a utilização de agitadores mecânicos, agitar a peneira continuamente, durante 1 minuto, até que a massa que passar na peneira seja inferior a 1% da massa da porção. A agitação manual da peneira deve ser feita em movimentos laterais e circulares alternados.

- Remover o material retido para uma bandeja apropriada. Escovar a tela em ambos os lados com o pincel ou a escova, sendo que o material removido do lado interno é considerado como retido (juntar na bandeja) e o removido do lado externo é o material passante.

- Repetir os processos descritos em 6.4 e 6.5 para as outras peneiras.

- Determinar a massa total do material retido na peneira.